M - R

Mantiqueira

Denominação ao arroio afluente do Camaquã-Chico e cerro (morro) do Primeiro Distrito.

Marco Branco

Localizado a 10 km do centro de Lavras do Sul, na estrada em direção ao Ibaré, com nome alusivo a um marco que representa um dos pontos mais elevados da região. Foi pintado com a cor branca e instalado pelo Serviço Geográfico do Exército.

Marco de Ferro

Local montado com ferro, localizado junto ao Acampamento Velho.

Marco Gaúcho das Águas

Lavras do Sul também tem, junto ao limite gabrielense, o Marco Gaúcho das Águas. Pouco conhecido dos gaúchos, o Marco Gaúcho das Águas é um monumento inaugurado em 2004 pelo Governo Estadual, durante a gestão do Prefeito de Lavras do Sul na época, o Sr. Aristides Costa, que simboliza o encontro e o divisor de águas dos três principais sistemas hidrográficos do Rio Grande do Sul (Camaquã – Laguna das Patos – Atlântico; Guaíba – Vacacaí – Jacuí – Metropolitano; e Santa Maria – Uruguai), sendo um relevante ponto ambiental do nosso estado. Encontra-se atualmente pouco conservado e de difícil acesso. As coordenadas aproximadas do local são 30°46’25” S 54°09’30” O e localiza-se a 25 km do centro de Lavras do Sul em linha reta. Os limites secos e rochosos de Lavras do Sul podem ser encontrados com São Gabriel, Santa Margarida do Sul, Vila Nova do Sul e São Sepé, com altitudes acima de 450 metros em alguns locais.

Maricá

Arroio que limita Lavras do Sul com Caçapava do Sul, além de uma coxilha. Também se chama Amaricá.

Marmeleiro

Situa-se nas proximidades do Camaquã do Hilário (limite com Caçapava do Sul)

Mata-Olho

Arroio afluente do Camaquã dos Macedo.

Meia-Lua

Por conta da lagoa de mesmo nome, situada no entroncamento para a estrada do Ibaré e corredor que vai para a localidade da Nazária, tem a denominação baseada no formato de um meia lua. Há várias fazendas e estabelecimentos rurais.

Mineração

O município de Lavras do Sul tem sua origem na extração do ouro. Nos séculos XVIII e XIX, exploradores europeus, canadenses e brasileiros de diversas regiões faziam a coleta das pepitas de ouro. A região possui, embora dentro de seu subsolo e com baixa exploração, um grande potencial de recursos minerais. O ouro esgotou-se em meados dos anos 1980 e há algum tempo a mineração deixou de ser explorada. Porém, é comprovado que existem jazidas a serem exploradas em vários locais do subsolo do interior do município. Minerais, como granito, amianto, calcário, quartzo, pirita (variedade de ouro), talco e caulim, entre outros, podem ser encontrados no município.

A mineração em Lavras deu origem, ainda, ao padroeiro da cidade, Santo Antônio. Diz a lenda que uma das pepitas adquiridas às margens do Arroio Camaquã das Lavras apresentava em sua forma uma imagem de Santo Antônio. Outra lenda que se propagou com relação a exploração aurífera em Lavras é a de que a Igreja Matriz de Santo Antônio, no centro, foi construída em cima de uma mina de ouro.

O ouro de Lavras do Sul pode ser associado ao granito rapikiwi ou rapakiwi (estilo de rocha), de origem vulcânica e pré-cambriana (início da formação da Terra). A área de mineração de Lavras do Sul é de aproximadamente 60 km², tendo como locais mais importantes do desenvolvimento dessa atividade o Arroio do Jaques, São José da Itaoca, Vista Alegre, Cerrito e Volta Grande. Estes locais fazem parte da história da mineração no município.

Municípios Limítrofes (limites / municípios vizinhos)

A distância aproximada entre os extremos leste-oeste é de 101,7 km (ou 63,2 milhas). Já a distância aproximada entre os extremos norte-sul é de 61,32 km (31,8 milhas). Os limites de Lavras do Sul (435 km de perímetro municipal) são com os seguintes municípios: Santa Margarida do Sul, Vila Nova do Sul e São Sepé (norte); Caçapava do Sul (leste); Bagé e Dom Pedrito (sul e oeste) e Dom Pedrito e São Gabriel (oeste).

Palha

Passo do Jaguari, entre Lavras do Sul e São Gabriel.

Parada João Cândido

Local do Primeiro Distrito de Lavras do Sul. Já abrigou uma escola.

Parada Saibro

Antiga estação ferroviária (RFFRGS) e região, do Segundo Distrito, batizada a partir de um dos pioneiros do local (Theodoro Saibro Jardim).

Passo da Areia

Localiza-se junto à Bagé (Joca Tavares) e tem este nome por conta de formações de bancos de areia.

Passo da Cria

Arroio localizado junto ao Camaquã de São Domingos, Primeiro Distrito.

Passo da Nicota

No Arroio Jacques, abaixo da Ponte – estrada de Lavras a São Gabriel, vicinal, que vai ao Espinilho - junto a uma casa de propriedade de Dona Nicota.

Passo da Tuna

Local do Segundo Distrito que é zona e arroio no Jaguari.

Passo da Várzea

Zona do Arroio Jaguari, com terrenos baixos e planos. No Segundo Distrito.

Passo de Dona Flora

Já ocorreram combates neste local. Está junto ao Arroio Taquarembó.

Passo do Barracão

Passo sobre o Arroio Camaquã, citado por Otávio de Faria, no Dicionário Geográfico e Histórico do RGS.

Passo do Camaquã

Situado no Camaquã de São Domingos.

Passo do Hilário 

Situado sobre o arroio Camaquã do Hilário, ligando os municípios de Caçapava do Sul e Lavras do Sul. Já foi citado em documentos históricos relacionados à Semana Farroupilha.

Passo dos Guterres

Baseado em Fidélis Paulo Guterres, antigo proprietário da região; situa-se no Arroio Taquarembó, em direção a Dom Pedrito.

Passo Ignácio Bibiano

Passo na região do Jaguari, entre Lavras do Sul e São Gabriel.

Passo do Jaguari (ou Mercedes)

Faz parte da história lavrense, sendo palco de fatos históricos da Revolução de 1893. Também, provavelmente, o nome tem origem a uma moradora da região, viúva e com várias filhas, com nome de Mercedes, acabando por ser referência.

Passo do Jaguarizinho

Arroio tributário do Jaguari (Segundo Distrito).

Passo do Lagoão

Travessia no Arroio Jacques, junto a uma lagoa de tamanho considerável, no curso do mesmo arroio.

Passo do Laurentino

Pertencente a Vasco José Saraiva e Companhia Gold Fields. Referência, segundo Teixeira (1992) a 1911.

Passo do Marmeleiro

Escola do Primeiro Distrito, nas Pontas do Camaquã.

Passo dos Moirões

Já citado em mapas antigos dos Jesuítas, em 1778. Está situada junto ao arroio Jaguari.

Passo do Salso

No Primeiro Distrito. É uma estrada que vai do Tabuleiro aos Eucaliptos. Citação do Dr. Pires Porto, em 1921.

Passo do Tira-Ceroulas

Uma passagem do Arroio Jaguari. O nome se deve ao fato de duas pessoas atravessarem a passagem, em um dia de maior volume de água, arregaçando as bombachas e também as ceroulas, sendo que um deles aconselha ao outro: “Hoje, precisas tirar até as ceroulas”.

Passo do Trindade

Localiza-se no Segundo Distrito. No limite com Dom Pedrito.

Passo dos Carros

Junto ao Arroio Camaquã dos Macedos. Nome alusivo às construções das primeiras estradas e pontes no local (outrora uma ponte pênsil, só poderia passar automóveis e carros, sendo a passagem dificultada para outros tipos de veículos).

Perdiz

Região de passo no Taquarembó, limite com Dom Pedrito.

Petrarca

Zona e corredor existente em campos de propriedade de Archanjo Petrarca, no Segundo Distrito.

Picada das Pedras

Local de tropas, designado pelo Prefeito Dr. João A. A. Bulcão, em 1936, no Segundo Distrito, dentro dos campos do Sr. José Hipólito Camargo.

Pinheiros

Localidade entre São Gabriel/Lavras do Sul/Bagé, onde se situa a atual RSC-473.

Pirajacá

Denominação mais moderna do Arroio Jaguari (Segundo Distrito).

Pontas de Camaquã

Localizadas junto ao limite com São Gabriel, no Primeiro Distrito.

Posto

Cerro (morro) localizado no Primeiro Distrito de Lavras do Sul.

Quatro Estradas

Entroncamento que existe entre as estradas do Ibaré, Lavras e Nazária (Cerro do Tigre), Três Vendas e Esquina do Sr. Veiga (de acordo com TEIXEIRA, 1992).

Quinca Silva

Planalto e vertente do Primeiro Distrito de Lavras do Sul, próximo à Cabanha Maria.

Riacho João Moreira

Localizado na Sede Municipal, atravessa a Rua João Moreira e tem uma ponte. Foi urbanizado em 1°/12/1951, Lei nº 78.

Rincão Bonito

No Primeiro Distrito, próximo ao Hilário e Rio Camaquã-Chico. Sesmaria de João Domingos, em campos do Dr. Honor Teixeira da Costa (TEIXEIRA, 1992).

Rincão da Cria

Localidade junto ao Arroio Camaquazinho, no Primeiro Distrito.

Rincão da Cruzinha

Junto ao Arroio Camaquã das Lavras, no Primeiro Distrito, nas imediações do entroncamento do Hilário com o Camaquã-Chico;

Rincão do Inferno

Parque natural, composto por um cânion de, pelo menos 200 metros de profundidade, esculpido pelas águas do Arroio Camaquã-Chico. Localiza-se entre Lavras do Sul e Bagé (a parte lavrense é propriedade particular). 

Rincão dos Barcelos

Situa-se no entroncamento do Arroio Camaquã das Lavras, Hilário e Camaquã-Chico.

Rincão Encerrados

Primeiro Distrito, junto ao Camaquã dos Macedos.

Rincão dos Índios

Primeiro Distrito, junto ao Passo do Hilário, Rincão dos Barcelos e imediações.

Rincão dos Mota

Próximo à Cardosa, à direita, no caminho Lavras do Sul/Bagé.

Rincão dos Rocha

Situa-se próximo a Lavras do Sul, na saída para Caçapava do Sul.

Rincão dos Saraiva

Próximo ao Rincão do Inferno e do Rio Camaquã-Chico. Sua denominação é muito antiga, por ser querência dos ancestrais do Gen. Gumercindo Saraiva e Aparício.

Rincão dos Soares

Também conhecida como Marmeleiro, localiza-se próximo à Cardosa, à esquerda de do caminho Bagé/Lavras do Sul.

Rincão dos Vieiras

Localidade do Primeiro Distrito, na localidade de Jacques.

Rio Santa Maria 

Afluente do Rio Imbicuí (principal tributário). Tem o seu vale formado pelas serras do Ca verá, Serrilhada, Santana, Coxilha Grande, Pau Fincado e Caciques, passando pelos municípios de Dom Pedrito, Lavras do Sul, São Gabriel, Rosário do Sul e Caciques, e, em seguida, fazendo confluência com o Imbicuí, na margem esquerda do mesmo, junto ao Passo de Santa Vitória. Com os arroios e cursos d’água do Segundo Distrito, a Bacia do Rio Santa Maria abrange 47% do território lavrense. 

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