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Encerrados

Região localizada entre o Passo dos Carros e o Salso. Não tendo corredores vicinais ou estradas, para chegarem a Lavras, os moradores precisavam passar por dentro dos campos obrigatoriamente, abrindo as porteiras das fazendas, sendo uma zona de difícil acesso, causando desavenças entre os moradores por conta das passagens forçadas. Nos anos 1950, foi construído um corredor que liga essa região para a localidade do Macedo.

Espinilho

Localiza-se entre o arroio do Jacques e os lagoões . Possui campos com baixadas extensas e presença de Espinilho (árvore da família das leguminosas, de denominação vulgar “espinho-de-cristo).

Estância do Jaguari (ou Jaguary)

Um dos mais antigos estabelecimentos pecuários de Lavras do Sul; localizado no Segundo Distrito.

Estrada do Espinilho

Estrada aberta em 1911, pelo intendente Galvão José de Souza, que vem do Camaquã em direção ao Passo da Nazária 

Expointer

A Expointer, considerada a maior feira de agronegócio da América Latina, realizada todos os anos em Esteio, na Grande Porto Alegre, entre agosto e setembro, teve várias participações de lavrenses em atividades diversas.

Na sequência, listaremos alguns fatos da presença lavrense na história do evento.

  • 2004: O ginete lavrense Gustavo Delabary, com LS Balaqueiro, conquistou o Freio de Ouro, o maior evento do Cavalo Crioulo no Brasil;
  • 2008: Cabanha de ovinos da raça Corriedale, localizada no Ibaré, esteve presente, nesta e em outras edições;
  • 2008: A empresária Regina Fernandes e a extensionista rural Mariluce Chagas, foram homenageada com o troféu Pioneirismo Rural, graças ao trabalho com a Agroindústria Sabor da Terra, de Lavras do Sul;
  • 2009: Desfile de moda de lã ovina com peças da Tecelagem Lavrense e modelos lavrenses;
  • 2010: O touro charolês Runo do Jardim, de 1.265 kg, foi o animal mais pesado da feira, pertencendo a Renan Mallmann de Oliveira, da Cabanha Jardim, de Lavras do Sul;
  • 2015: O Sindicato dos Trabalhadores Rurais passa a organizar excursões para o evento, saindo de Lavras, visitando a feira, e retornando ao município no mesmo dia.
  • 2022 e 2023: Presença de estandes de divulgação e representação do Universo Pecuária, grande evento sobre pecuária nacional em Lavras do Sul.

Ao longo dos anos, ainda, os ex-prefeitos Alfredo Borges (2013) e Sávio Prestes (2017 e 2020) visitaram a feira. Também, estandes com a participação da Alianza Del Pastizal e Sindicato Rural de Lavras do Sul, bem como de artesanato (Tecelagem Lavrense) marcaram presença na Feira. As principais cabanhas de Cavalos Crioulos e representantes de estâncias criadoras de bovinos e ovinos lavrenses também já participaram e fazem parte da história da participação lavrense na feira.

Floresta

Zona localizada entre os arroios Ivaró, Jaguarizinho e Santo Antônio. Há grande quantidade e concentração de mato, daí a denominação.

Fundo

Extremo oeste do Município, que faz limite com Dom Pedrito. Não fazia comunicação com a Sede Municipal, era esquecido e sem circulação de veículos. Atualmente, famílias tradicionais que produzem arroz, com grandes lavouras, movimentam a região.

Hidrografia 

Com mais de 200 cursos d'água, entre rios, arroios, açudes, barragens, sangas e outros, Lavras do Sul, por conta de seu território, abrange duas bacias hidrográficas de grande extensão, fazendo um divisor de águas natural entre as porções leste (Sede Municipal e localidade da Meia Lua) e oeste (Ibaré e Segundo Distrito).

O Arroio Camaquã das Lavras, que banha a zona urbana (Sede), com mais de 20 km de extensão, é uma das referências do município. Nele, além de diversas pontes, há a Praia do Paredão (Camping Municipal Zeferino Teixeira), bastante frequentada no verão.

A Bacia do Rio Camaquã, um dos cursos d'água mais importantes da metade sul gaúcha, nasce entre Lavras do Sul e Dom Pedrito, com a denominação de Camaquã-Chico, transformando-se em Rio Camaquã a partir do limite com Caçapava do Sul e Bagé e desembocando na Laguna dos Patos, pós cerca de 420 km de extensão. Ao todo, 53% do território lavrense é banhado por esta bacia.

Já a Bacia do Rio Santa Maria (47% do território lavrense, na porção oeste) é composta por paisagens mais planas - a do Camaquã apresenta cerros mais elevados. O Ibaré localiza-se nesta bacia, na qual o Arroio Jaguari corta a zona urbana ibareense.

Nas duas bacias, é comum observar bancos de areia às margens dos rios, além de sedimentos (restos de minerais levados pelas correntezas e se acumulando nos rios, arroios, etc), que formam pequenas praias de areia grossa. Estes sedimentos também levam às margens rochas sedimentares, quartzos e outros. Vale lembrar que o município tem uma vasta riqueza mineral e possível a observação de rochas em vários pontos do território lavrense, seja no chão ou gigantes em alguns terrenos.

Não há navegação de grande porte nos rios lavrenses. Porém, é possível se banhar e utilizar alguns trechos rios para praticar esportes de verão, como a canoagem, mas com supervisão de profissionais experientes.

Outro ponto importante da hidrografia sul-lavrense é o Marco Gaúcho das Águas. Pouco conhecido dos gaúchos, localiza-se em uma fazenda no limite com São Gabriel e simboliza a união dos três principais sistemas hidrográficos gaúchos: Camaquã/Atlântico Sudeste, Guaíba e Santa Maria/Uruguai. Foi inaugurado em 2004, pelo Governo Estadual e na gestão do ex-prefeito de Lavras do Sul, Aristides Costa. Atualmente (2025), o monumento teve parte de sua estrutura retirada.

Ibaré

Zona urbana do Segundo Distrito, com cerca de 700 habitantes, localizada a 47 km da sede municipal, via estrada de chão. 

Igreja Matriz de Santo Antônio 

O principal templo religioso da cidade é a Igreja Matriz de Santo Antônio, que foi erguida em um importante ponto antigo de mineração do ouro. Localiza-se junto à praça Licínio Cardoso, na esquina das ruas Santo Antônio e Pires Porto.

Inspector

Local próximo a Lavras do Sul, com jazidas de ouro (citação de Farias).

Invernada dos Sete Pedaços

Também conhecida como “Das sete porteiras”, está próxima à zona urbana, nas margens do arroio Camaquã das Lavras e acima do antigo Engenho do Paredão.

Ivaró

Arroio e zona do Segundo Distrito.

João Câncio

Localidade e antiga estação ferroviária com denominação originária em homenagem ao engenheiro que construiu e estabeleceu o traçado.

Ladislau Netto

Local do município de Lavras do Sul, com minas de ouro, segundo o Dicionário Geográfico do RS.

Lagoa da Crina

Localiza-se no arroio Jaguari. Citação em obra de Alcides Maya.

Lagoa da Meia Lua

Situa-se no Primeiro Distrito, deu origem ao nome da Serra da Meia Lua.

Lagoa da Nação

Segundo Teixeira (1992), lagoa a 1 km da Vila de Lavras. Há depósitos de areia e cascalho.

Lagoa da Velha Brita

Situada numa sanga tributária do Camaquã das Lavras, localizada próximo à zona urbana, era um antigo local de lazer

Lagoa da Pilheta

Formada no curso do Arroio Jaguari (Segundo Distrito).

Lagoa Formosa

Está localizada no Arroio Jaguari, próximo ao Rio Santa Maria, no Segundo Distrito, antes dos banhados ali localizados.

Lagoa Negra

Situada junto ao Arroio Camaquã das Lavras, foi um local de exploração do ouro.

Lagoa das Pedras

Situa-se à margem direita do Rio Jaguari (Segundo Distrito) , com a visibilidade de rochas de grande tamanho em períodos de seca. Tem, segundo Teixeira (1992), profundidade entre 8 e 10 metros.

Lagoa das Três Águas

Lagoa localizada ente Vila Nova do Sul (antigo território de São Gabriel), São Sepé e Lavras do Sul, com drenagem através de um aclive. Surgiu a partir de águas das chuvas oriundas dos três municípios.

Lagoa do Jaguari

Pertencente aos campos de Manoel Coelho Leal. Situa-se junto ao Arroio Jaguari (segundo Distrito).

Lagoa do Lageado

Localizada no Segundo Distrito. Há quem diga que a maior traíra do município foi pescada nesse local.

Lagoa dos Tordilhos

Junto às margens do Arroio Camaquã de São Domingos.

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